A Revolução Da Logística China Que Deixa A Amazon Por Solos

Fazer a compra nos supermercados da rede Hema é tão descomplicado e veloz como solicitar uma pizza. Basta escolher o que deseja comprar pela app móvel que foi projetado da organização e, em um máximo de meia hora, o pedido é preparado e um mensageiro leva-o pra casa.

O mesmo acontece com a comida ao domicílio. Por isso, não é de admirar que ruas e estradas estão tomadas por um enxame de caminhões, vans e bicicletas elétricas dedicadas à partilha de todo o tipo de produtos. A loucura do domicílio é tal que a última moda é pedir um café no smartphone.

Abriu a veda Luckin Coffee, que compete com a Starbucks, reduzindo ao mínimo o espaço de tuas lojas físicas e apostando na entrega de correio. No ano anterior, vendeu 85 milhões de cafés a mais de dezesseis milhões de clientes. Este março, contava já com 2.370 estabelecimentos —cuja função é quase que exclusivamente pra fazer os cafés e distribuí-los— e pretende conseguir os 4.500 esse ano.

Se o alcançar, terá ultrapassado a Starbucks, que até setembro do ano anterior, não ofereceu o serviço de entrega a domicílio. O modelo de negócio destas organizações chinesas gera algumas questões, já que a maioria está enzarzada numa batalha fratricida que se transfere para a conta de resultados com volumosos números vermelhos. É um fato que a toda a hora assustou a grandes multinacionais como a Amazon, incapazes de abrir caminho no campo minado que é o mercado chinês. Obter por intermédio do smartphone, e é prontamente que o convencional. Principalmente entre os adolescentes. Não só em plataformas de comércio eletrônico ao estilo da Amazon, como Taobao ou JD, entretanto em lojas de todo tipo e tamanho.

  1. Talento pros idiomas
  2. 2013-2014: Rodrigo Terré Fontbona
  3. Fila. Cinquenta 000 a setenta e cinco 000 toneladas / ano. O primeiro no universo.
  4. John F. Smith, Jr. Jan. 1, de 1996 – Abril 30, 2003

assim como Não é uma transformação exclusiva das enormes cidades, como diversas vezes ocorre no ocidente: a rede logística Cainiao, de posse de Alibaba, já chega a 40.000 povos. Em 2018 serão enviados na China 50.000 milhões de pacotes, número que se espera que cresça até os 71.000 milhões no ano que vem.

Emarketer prevê que, em 2020, o comércio eletrônico pela China alcance dos 2,5 bilhões de dólares, quase um bilhão a mais do que a soma do resto do universo. O armazém Yuhua de Nanquim é uma das instalações mais recentes da organização e o intuito é marcar a rota para o resto. “Os custos operacionais na China, desde o imobiliário até a mão-de-obra, têm aumentado consideravelmente. Desse jeito, só podemos ser competitivos se aumentamos a eficiência em a mesma capacidade. Neste aspecto, a tecnologia é fundamental”, explica Xue Fanhai, vice-director de instalações. O armazém Yuhua de Suning emprega 400 pessoas, entretanto os 200.000 metros quadrados de superfície custa correr com elas. Em cada procedimento há apenas um ou 2 trabalhadores.

O resto das tarefas é coisa de robôs que sobem e descem e fitas automáticas que irão e vêm. “Com esse sistema, que desenvolvemos a nós mesmos, a cada trabalhador, gere por volta de 1.200 produtos pela hora. Dez vezes mais do que com lojas tradicionais.

E, no momento em que em serviço da rede 5G esperamos acrescentar significativamente este número”, complementa Xue. Tudo isso, incide, sem a inevitabilidade de que os trabalhadores de percorrerem dezenas de quilômetros e façam jornadas extenuantes buscando pacotes. Um sistema de leitores de códigos de barras vai separando em diferentes caixas equipados com chips que guardam todos os detalhes dos pedidos.


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