Post Didático: Teatro Português Nos Séculos XVIII E XIX

Um teatro popular de extenso sucesso entre a população, fundamentado em comédias com um elevado componente mágico. Normalmente são protagonizadas por protagonistas desconhecidos da rua, normais e correntes, onde se refletem seus hábitos e tuas formas de dizer. Não era um teatro muito rígido. No século XVIII, o sucesso ou o fracasso de uma obra de teatro podia necessitar não apenas da própria obra em si, contudo também dos intervalos.

isso É, ir ao teatro, não só implicava ver de perto uma obra. A representação teatral começa com um prólogo inicial onde se saúda o público. Entre um feito e outro, davam-se os sainetes e entradas, que são obras teatrais, curtas e de feitio cômico.

Os sainetes são herdeiros de antepastos, pelo motivo de, apesar de ser tão curtos e cômicos era mais modernos, já que representam a nação do século XVIII. Podiam mostrar-se no começo, no encerramento ou no meio da acção. Diversas vezes uma obra medíocre conseguiu um sucesso, graças aos petiscos. As obras representadas costumam ser de autores contemporâneos e novas traduções de obras francesas. Os autores não eram muito famosos (podiam ser de 2ª, 3ª ou 4ª linha). Era um teatro sem regras, dinâmico, sem muita cerimônia que buscava a surpresa, potenciar a imaginação, abusando da cenografia e efeitos, como o fumo, animais em cena e, em geral, com o superior “ruído” possível.

Os tipos de comédia eram muito variados: Magia, figura, militar, etc…com uma trama cheia de circunstâncias, muitos personagens e truques escenográficos com preferência de dança e canto. Além disso, o evento de pôr tantos entradas e intermediários cortavam o ritmo da obra principal e a gente não se lembrava o que tinha acontecido antes.

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Criação de escolas de criação de atores, assim como a adaptação de obras francesas. O seu desenvolvimento foi muito demorado, em razão de esta corrente não teve muito sucesso perante o público (o público queria obras de riso e com emaranhados e não obras de um assunto sério e social). Houve que esperar até o fim do século XVIII, com a comédia de costumes e a obras como O Sim de crianças de Moratín.

A divisão das obras em gêneros literários: Épico (façanhas de heróis), Lírica (Expressão dos sentimentos) e drama (diálogos). Dentro da dramática distinguimos tragédia (protagonistas elevados, linguagem artificial e desfecho aborrecido) e Comédia (personagens “vulgares”, linguagem descomplicado e espontâneo e desfecho feliz).

A verossimilhança: O intuito da obra teatral ilustrada é adquirir que se faça credível para o público. E qual a incrível maneira de adquirir importancia fazendo uma imitação, uma “Pintura” o mais realista possível da comunidade da data? Os iluministas demonstram que o teatro permite viver uma ilusão dos sentidos, e o que uma pessoa vê, tudo se passa como se fosse real. A obra teatral suspende a nossa atenção, anula a realidade e nos transporta pra um universo fingido. O pretexto: Requer a corrente estruturado dos dados e acontecimentos da obra, ou melhor, deve haver uma ordem causal, lógico e cronológico.

desta maneira, as obras seguirão uma ordem linear, afastando-se do flashback e algumas técnicas que permitam transformações temporárias. Além disso, toda obra precisa ter um princípio que apresente a informação necessária para entender a obra, um meio onde se desenvolvem os conflitos e se dê o nó, e um desfecho onde se produza uma solução. Os personagens precisam ser psicologicamente coerentes (decoro) e devem agir de acordo com o que se espera deles, e, desse jeito, não podem ser estabelecidos com traços antitéticos.

Devem ser, desse modo, bem concebidos com ótimo-senso e que, se eles são de uma forma agem como essa de são. Mas não apenas do ponto de visão interno (personalidade) deve-se ter cuidado ao protagonista, no entanto também a partir de um ponto de vista externo (vestuário e correta atuação).


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