Toni Morrison: ‘Barack Obama Me Seduziu Antes Como Um Escritor’

Nos recebe em seu apartamento em Manhattan, no enxame de Chinatown, onde prepara sua próxima turnê européia, seguindo a esteira de Barack Obama. Abre a porta, Toni Morrison, com 78 anos que passam fisicamente a factura, no entanto com essa eterna lucidez e essa risada sonora à flor da pele), que a caracteriza desde muito antes do Nobel. Desdobra-Se na intimidade luminosa de teu salão de boniteza e deixe repousando numa cadeira próxima à autora premiada. Fala-Nos como escritora (sem mais) e como pessoa.

Pergunta.- Você decidiu remontar às origens da escravidão nos Estados unidos, quando se preparava pra eleger o primeiro presidente negro, o Qual foi publicado neste local o livro? Acho que foi em novembro. Não escolhemos por estas datas pro novo presidente? A idéia de Uma bênção foi muito anterior até ao momento em que se começou a perceber a eleição de Obama como um candidato praticável.

  1. Empregos e pensões
  2. trinta e quatro Dúvida sobre isso edição
  3. 1 O Vale dos Caídos
  4. Ignacio Ternicier, jornalista
  5. Subcomissão de Privacidade, Tecnologia e a Lei
  6. Sánchez Beato, F., O Parlamento nas Constituições da Europa Ocidental, Lisboa, UCM, 2006

Estávamos ainda ante a opressão dos anos de Reagan e Bush, que vieram a ser o mesmo. Foi um livro que me levou longo tempo de investigação, já que eu tive que viajar pra trás mais de três séculos. Eu gosto pesquisar, me deixo apanhar muito com facilidade pela história. Poderia ainda estar lá, procurando maços e documentándome a respeito aquela fase estupendo -e ao mesmo tempo assustadora – em que a América era um fundado caldeirão a ferver.

A ocorrência era muito fluida e a história podia se inclinar para um ou outro lado. P. – o Que foi descoberto pessoalmente nessa viagem? R. – Muitas coisas, e acho que, no momento em que estudamos a História nesse complexo país chamado EUA, teríamos que aprofundar mais nesse período.

Um dos livros que mais me impactou sobre isto este instante histórico é White Cargo, de Dan Jordan e Michael Walsh, que estuda os carregamentos de escravos brancos. A separação racial, e a identificação da escravidão dos negros, chegou mais tarde. Os aristocratas brancos tinham pânico de uma coalizão de os desfavorecidos, que coloque em risco o seu poder. Desta forma, os segregaram. P. – A maioria dos norte-americanos associada a escravidão com a raça negra. Qual é a reação da audiência anglo diante do evento de a escravidão branca? R. – Um silêncio sepulcral. Como dizem os autores de White Cargo, vários brancos neste povo são descendentes de escravos e não o sabem. Pode ser que alguns preferem não saber.

R. – naquela novela, a fuga da escravidão foi o infanticídio. Aqui é o abandono, pela visão da filha que não entende que a mãe possa desprender-se dela para o teu próprio bem. Os detalhes ocorrem 200 anos antes, contudo o drama de fundo da escravidão-a separação brutal entre pais e filhos – de imediato se mostrava de forma mais crua.

Podiam encadenarte, tratá-lo como um animal, abusar de ti, negarte a promessa de casamento, prohibirte ler e digitar. Em cativeiro, os atos extremos são os que pevalecen. Mas a maior hostilidade é que se arrebaten a um filho. E é terrível imaginar o que pode perceber uma mãe que se vê em localização de ser a sua filha.

P. – Como chega até você a voz de Florens, “a moça com mãos de escrava e os pés de uma dama portuguesa” que parece nos expor cara a cara em uma bênção? R. – Há algumas vozes no livro, porém ela queria que contasse a tua história antes que ninguém, e que o fizesse de uma forma muito direta. Tudo o que contará tinha que ser um presente muito próximo, como se estivesse acontecendo prontamente. O desafio superior foi fazer em uma linguagem coesivo e interessante, todavia que parece ao mesmo tempo excêntrico e longe.

P. – Você chegou a manifestar que escrever sobre a escravidão lhe infundia o mesmo respeito que “meter o pé em um vasto oceano”.Como conseguiu vencer seus medos? R. – Colocando um rosto e uma voz às histórias.


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